Ao apagar das luzes da gestão do prefeito César Maia, o Rio de Janeiro se encontra em um cenário conhecido do carioca: a instabilidade política e social. A segurança pública, emergindo no cenário político por conta dos grupos paramilitares da época, era um grande desafio que a futura gestão que assumiria a prefeitura teria que costurar junto com o Governador Sérgio Cabral.

O ano é 2008 e o Rio de Janeiro se prepara para mais uma disputa pelo controle do executivo municipal carioca. O saneamento básico inexistente, a saúde doente e a infraestrutura desestruturada das regiões apartada do centro carioca são alguns dos desafios dos que têm a ousadia de se lançar como candidato a prefeito da cidade maravilhosa. Como primeiro concorrente temos o Senador Bispo Marcelo Crivela que é um expoente do cenário religioso e com fortes ligações com grupos cristãos, em especial com a Igreja Universal do Reino de Deus que é de seu tio, e que atualmente está Senador da República. Como segundo concorrente temos Fernando Gabeira que é um grande militante estudantil, com fortes atuações no período ditatorial, além de suas incursões políticas o candidato era jornalista, com enfoque em direitos humanos e sustentabilidade. Seu palanque político se baseia em inovação urbana e meio ambiente.

 

Como último concorrente, mas não menos importante, temos Eduardo da Costa Paes que estudou no Colégio Santo Agostino boa parte de sua vida e tem uma extensa vida pública, em especial no executivo, começando sua carreira política na gestão do atual prefeito, como sub-prefeito na zona oeste, em 1993.

 

Atualmente, Paes é ex secretário de turismo do Governo Cabral e concorre com o apoio do atual Governador e Prefeito do Rio de Janeiro.